A fase de aprendizado é um passo essencial e crucial no processo de gestão de crises e na sobrevivência das organizações. Apesar da incerteza relacionada à atual crise sanitária, é necessário olhar para frente, para o período pós-crise: quais desenhos organizacionais, qual organização do trabalho e quais práticas precisam ser desenvolvidas e/ou mantidas?
Embora as organizações tenham se adaptado para responder à crise, em particular por meio da implantação de trabalho remoto/home office, a digitalização do recrutamento e integração e o desenvolvimento de comunidades virtuais de aprendizagem, não é certo que todas as organizações manterão essas formas de trabalho assim que a pandemia acabar. De fato, existe uma forte tentação de retornar ao status quo pré-crise, tanto por razões comerciais (processos e atividades que requerem presença no local) quanto por razões ideológicas e culturais (poder e controle/confiança). Embora essa tentação seja grande, o risco também é: o de não levar em conta mudanças profundas na sociedade, particularmente na relação com o trabalho e sua estruturação (questões sobre o significado do trabalho, equilíbrio entre o trabalho e a vida, bem-estar no trabalho e riscos psicossociais, etc.), que modificam a relação entre organizações e indivíduos.
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